PÓS-MINIMALISMO NO DESIGN DE INTERIORES

Por Maria Pilar Arantes, Arquiteta

Com tanta bagagem no nosso baú de conhecimentos sobre os cânones estéticos, desde a mais antiga história da manifestações artísticas do homem até depois da grande mudança que a industrialização causou no mundo e nas artes, assim como as descobertas de novas tecnologias impulsionadas pelas trocas de conhecimentos, vejo que um novo movimento rege a estética contemporânea no design de interiores. Não se trata de algo rígido como uma ordem tal como as da Grécia antiga (dórico, jônico, coríntio, etc.), mas um movimento que é resultado do rumo intenso, frenético e extenuante para o homem e a natureza que a humanidade seguiu, principalmente a partir do século XIX. Nos surpreendemos com nossa capacidade intelectual, com nosso poder criativo, e também nos deparamos com nossa indiferença ao sofrimento de outros humanos e da natureza que nos sustenta. Temos vivido dois séculos e meio de grandes surpresas, avanços e contradições. As artes revelam isto…aliás, revelam tudo! As artes são a grande “bola de cristal” que nos avisam sobre quem somos, como estamos e a que caminho nos dirigimos. 

Ao longo de nossa jornada artística sobre o mundo temos refletido bastante sobre o passado, e tentamos fazer projeções sobre nosso futuro. Vimos dando nome aos fenômenos, às guerras e aos movimentos do homem em todas as áreas da vida; não seria diferente com o design de interiores, esta micro-área tão importante para nós, desde que habitamos as cavernas. 

Com este artigo, eu gostaria de indagar à comunidade de arquitetos e designers e refletir sobre o seguinte: qual é nosso “movimento” hoje, na segunda década do século XXI, do ponto de vista estético-conceitual no design de interiores? Chegaremos a ter um “rótulo”, tal como outras linguagens estéticas, como foi com o mais recente “Vintage”, ou indo mais para trás, como tiveram os estilos clássicos Luis XV, Chippendale, Art Nouveau, etc.?

Esta reflexão deixa em aberto a questão da nomenclatura; mas claramente se posiciona em relação a eventos do passado recente que mais influenciaram nosso presente: a escola da Bauhaus e o Minimalismo que podem explicar as atuais preferências estéticas, tema desta escritura. 

Em meu livro “Fundamentos da estética em design de Interiores”, explico no capítulo destinado ao estudo dos estilos da decoração de interiores, o que é o Minimalismo. Reproduzo parte do texto a seguir:

“No design de interiores o estilo Minimalista passa a manifestar-se a partir de fins dos anos 1980, tendo forte presença a partir de 1990.

O estilo Minimalista no design de interiores tem suas origens tanto na influência estabelecida pela Bauhaus, quanto no Minimalismo das artes plásticas. Para o design de interiores, a Bauhaus aportou todo conhecimento e consciência a respeito do básico: o básico para se projetar, e o básico para se possuir nos interiores. (…)

O ambiente Minimalista possui somente o essencial para o desenvolvimento das funções naquele espaço. Os espaços Minimalistas também possuem poucos objetos, de forma a não causar “distrações” na percepção do ambiente.” (ARANTES, 2019)

Entre os estilos considerados modernos (Art Nouveau, Art Déco, Vintage, Futurista) o estilo Minimalista impulsionado pela Bauhaus foi aquele que transformou de forma mais radical o design de interiores; seu impacto se deu na micro escala (no nível do usuário) e na macro escala (no nível da indústria).

No seu início o Minimalismo adotou um caráter bastante frio e impessoal no design de interiores. A composição deveria reduzir-se ao mínimo necessário, eliminando os adornos acrescidos à superfície ou nela estampados. A tendência era utilizar o branco ou os tons mais claros de marrom em praticamente todas as superfícies. Os contrastes entre os demais elementos visuais como textura, forma, linha, tom e cor foram colocados temporariamente de lado, adotando-se como linha diretriz o máximo da neutralidade: a repetição da mesma forma (geralmente as básicas, como quadrado e círculo); uso da mesma cor ou de suas vizinhas mais próximas no círculo cromático e sem contraste tonal; e eleição da textura lisa, causando o mínimo impacto visual devido à eliminação de fortes contrastes em geral.

A linguagem neutra dos materiais invadiu a produção das indústrias que lançou no mercado peças que podiam incorporar-se em composições que já tinham outros estilos incluídos, sem criar um conflito visual entre elas devido ao quão neutra se apresentavam as novas peças minimalistas (sofás, cadeiras, mesas, tapetes, objetos, revestimentos de piso, entre outros).

Assim foi até princípios do ano 2000, quando algumas mudanças começaram a surgir como a aplicação de algumas cores com mais contrastes e em tons saturados, às vezes em uma parede, outras vezes em componentes da decoração e alguns discretos objetos adicionados à composição. Tudo muito discreto, quase sem acrescentar elementos clássicos, rústicos ou étnicos, que são os que mais peso visual possuem (devido aos seus desenhos, à sua superfície trabalhada, ou cores e linhas excêntricas).

Com o passar dos anos deste século XXI, como acontece historicamente nas artes em geral, o ciclo da neutralidade parece que saiu de seu ponto máximo e passou a adotar uma nova estética menos rígida. 

Muitos dos profissionais e consumidores da atual década entre 2010 e 2020 que sentiram em décadas passadas a impessoalidade da estética dos ambientes, que muitas vezes acabavam por não ter “a cara dos seus moradores” quando adotavam uma linguagem mais minimalista, se cansaram do excesso de neutralidade. Mas ao mesmo tempo já estavam acostumados à composição de ambientes sem excesso da profusão visual que geralmente caracteriza as linguagens clássica, eclética, rústica e étnica quando são usadas em grande quantidade (estas linguagens nunca deixaram de estar presentes em projetos que não eram minimalistas, e continuam presentes até hoje). 

Portanto, aqueles que preferiam a linguagem moderna com tendência minimalista, ou seja, a que ” possui somente o essencial para o desenvolvimento das funções naquele espaço” (ARANTES, 2019), mas não apreciavam o extremismo do primeiro Minimalismo que acabava por deixar os ambientes um tanto frios, passaram a incorporar com mais ênfase em seus projetos três elementos bastante significativos quando o objetivo é trazer mais informação ao espaço sem usar muitos objetos e adornos externos: a TEXTURA, a LINHA e a LUZ. Podemos observar as mudanças através dos ambientes projetados por profissionais contemporâneos que não renunciam à linguagem moderna que tende ao Minimalismo, mas que querem PERSONALIZAR os ambientes de seus clientes, deixando-os tanto com a “cara do cliente”, quanto com a sua marca profissional.  Continuam fazendo uso predominante de elementos visuais mais neutros, mas foram pouco a pouco acrescentando mais informação visual. 

Nesta nova fase do Minimalismo 40 anos depois de seu surgimento, este estilo está renovado, repensado, ainda que dentro da racionalidade que lhe deu origem, porém agrega um novo aspecto conceitual que nos primórdios de seu surgimento não percebíamos: a EMOÇÃO. Um grande número de ambientes contemporâneos com uma linguagem que tende ao minimalismo não declina do fator emocional —diferencial que todos buscam num ambiente, seja residencial ou comercial. Esta emoção encontrava-se “enjaulada” nos cânones do minimalismo.

E como esta EMOÇÃO é explorada nesta nova fase do Minimalismo? 

Uma das formas de despertar as emoções nos interiores é através das TEXTURAS, como dito antes. E neste pensamento se apoiaram profissionais e indústria que voltou a produzir alguns padrões e inovou com outros. Como exemplo de alguns recursos utilizados com as texturas, podemos ver paredes que recebem painéis de madeira com veios ressaltados, ou os revestimentos com alto e baixo relevo ou vazados. Em frente a estes materiais ricos visualmente se “esparramam” sofás do tradicional minimalismo, os de linhas retas sem absolutamente nenhum adorno e em cor neutra (branco, cinza, preto, marrom, bege). Também observamos o uso de pisos de padrão laminado trabalhado, e que em cima dele se colocam móveis absolutamente neutros. As paredes verdes (com plantas naturais), também chamados jardins verticais, surgiram nos interiores usados para trazer o elemento orgânico vivo ao ambiente, dispensando qualquer outro ponto de atenção. As cortinas podem ser confeccionadas com tecidos de tramas incríveis ou estampas abstratas que chamam a atenção pelas mesclas de fios e tecedura, criando contrastes extremos como o veludo e a seda quando são usados juntos. E mais uma enorme possibilidade de uso de texturas que as mentes criativas inventam.

O uso de texturas também inclui, às vezes, o recurso da rusticidade de alguns materiais; esta rusticidade, se fosse usada em grande quantidade, converteria o espaço em eclético, pois haveria quantidades semelhantes da linguagem rústica e da moderna —se temos dois ou mais estilos juntos em design de interiores, configura-se o Ecletismo. Porém, nos ambientes contemporâneos que adotam esta nova estética, a linguagem minimalista é sempre predominante, ela domina a mensagem visual e apenas sofre pequenas intervenções de algumas texturas, quando estas existem, e que aportam novas sensações sem impedir que o ambiente seja um espaço tendendo ao “minimal”.

Colaborando de forma efetiva com esta EMOÇÃO que se busca nos projetos de interiores está o trabalho manual, o artesanato; aquele revestimento ou peça criados por indivíduos para particulares em trabalho “de formiguinha”, ou lançados na linha de produção (manual) de uma indústria. Os trabalhos manuais feitos com perfeição e com volumes que criam ricas texturas (mantas, almofadas bordadas, tapetes, luminárias, detalhes abstratos aplicados ao móvel, e muitos outros) trazem ao ambiente muito neutro aquele detalhe de calor, de exclusividade e de movimento para compensar a monotonia minimalista. O artesanato recobrou forças no design de interiores contemporâneo, e sobre isto escrevi um outro artigo intitulado “2º movimento Arts & Crafts?” (veja no blog do Centro de Artes e Design – www.centrodeartesedesign.com). Em relação ao peso visual, o Minimalismo e o Artesanato parecem divergentes, mas é justamente por isso que foram eleitos na contemporaneidade para serem usados juntos: o produto artesanal traz a personalização que tantos apreciam, e ameniza a frieza que o minimalismo extremo possa transmitir. Porém, assim como as texturas rústicas, o produto artesanal está colocado pontualmente, de forma a não converter o espaço em estilo Eclético.

A segunda estratégia usada que diferencia a estética contemporânea, do Minimalismo, foi o uso do elemento visual LINHA nas suas variedades de linha curva, linhas diagonais, linha quebrada, e as linhas que se definem pela organização dos elementos da decoração:  das réguas dos pisos e tetos quando são postas em desenho “espinha de peixe” ou com seu desenhos desencontrados; a linha presente nas estampas geométricas ou abstratas de outras superfícies como tapetes, cerâmicas e outros materiais também é explorada. O que distingue esta estratégia no presente momento de outras épocas, é que o “pano de fundo”, a “base” do projeto do ambiente atual geralmente é neutra, e as linhas e texturas utilizadas não estabelecem uma “concorrência visual”, apenas aportam um toque de emoção.

Por fim, a que se revela como a terceira estratégia deste novo momento estético é o uso da LUZ; e com o design de interiores me refiro à luz artificial, seja através do design das luminárias, quanto pelo seu aspecto imaterial que são os efeitos lumínicos. Estes efeitos podem ser proporcionados pelas luminárias ao projetarem os fachos de luz para qualquer direção previamente determinada, e também por definir desenhos criados pelas sombras e fachos. Têm forte peso aqui também as novas tecnologias de lâmpadas que permitem variação de tom (temperatura de cor), ser embutidas, escondidas ou deixadas à vista. A luz, em épocas de repensar o minimalismo, cria efeitos cênicos incríveis, que podem tornar até o ambiente mais frio em um super cálido; o estático em um mais convidativo e dinâmico; e tudo isso com algo que é imaterial como a luz. Não era a luz a “dama” perseguida pelos impressionistas? Artistas impressionistas não deixavam as convenções acadêmicas para buscar novos significados? Do Pós-Impressionismo derivaram-se estilos e movimentos nas artes como o Fauvismo, o Expressionismo e dezenas de outros que transformaram o século XX.

No design de interiores do século XXI entramos em um novo momento estético, e seus desdobramentos, a meu ver, ainda são uma incógnita ao menos no que se refere aos nomes, títulos, rótulos que tanto gostamos de dar às coisas. Eu diria que é o momento mais consciente que experimentamos até hoje devido ao acúmulo de experiência, porque depois de passar pelos estilos clássicos que tinham seus cânones, evoluindo para a modernidade que tentou abraçar todas as estéticas como o Art Déco, e chegando ao Ecletismo que mescla os estilos já com bastante critério e racionalidade, nos encontramos num ponto em que adquirimos um conhecimento sobre a percepção estética que pode “brincar” com os sentidos de uma maneira nova, democrática e criativa sem fazer uso dos excessos de ornamentos (exclui-se aqui qualquer sentido negativo ao ornamento).

E como esta nova fase do Minimalismo se diferencia do Ecletismo, uma vez que a linguagem contemporânea que tem por objetivo utilizar a essência do Minimalismo, se permite o uso de estratégias que agregam outras linguagens ao projeto? Penso que enquanto no Ecletismo a mistura de 2 ou mais estilos bastante distintos é deixada em evidência, no ambiente contemporâneo que busca afastar-se da profusão estética a ênfase é sempre a mensagem minimalista de utilizar o que é básico, tendendo à neutralidade dos componentes da decoração utilizados; os “acréscimos” dos quais se faz uso para criar maior personalização, calor, movimento e emoção, são pontuais e perfeitamente percebidos como detalhes para cumprir um objetivo de agregar emoção à composição através daquele contraste, ou de atender a um aspecto funcional.

Considerando todo o exposto anteriormente, creio que vivemos claramente uma fase PÓS-MINIMALISMO. Tomando por inspiração o que aconteceu com a Arte Moderna pictórica, quando após o Impressionismo surgiram vários outros movimentos que foram impulsionados por aquele, esta fase estética do design de interiores, que ainda não recebeu um rótulo, um nome, só foi possível começar depois que experimentamos o Minimalismo das décadas entre 1980 e 2000. E ele agora está renovado, possui revisões conceituais. Vivemos um período PÓS-MINIMALISMO, ao menos no design de interiores, mas o qual logicamente está incluído o design de produto, afinal estão nos componentes que se agrega ao ambiente. 

E como continuará se desenvolvendo esta fase PÓS-MINIMALISMO? Que caminhos tomaremos? O tempo dirá.

É importante ressaltar que os estilos tradicionais —Clássicos, Shabby Chic, Country, Étnico, Rústico, Temático, Vintage e o próprio Ecletismo— não foram abandonados. Tampouco estão “fora de moda” ou obsoletos. Eles continuam tendo sua aplicação em casa situação de projeto e gosto de quem usa o espaço. Este artigo é um reflexão sobre esta nova fase que observo no Brasil, nos EUA e na Europa (apesar de que cada continente tem suas peculiaridades). Cada pessoa tem o direito inquestionável de dar à sua casa ou ao seu negócio a aparência que desejar, e temos por aí infinitos exemplos de excelentes soluções que dão ênfase àqueles estilos. Ninguém é obrigado a gostar desta atual tendência estética só porque ela está presente de forma significativa.

A fase de PÓS-MINIMALISMO no design reflete, como as artes em geral, o movimento de ação e resposta do homem em relação aos diversos fatores da vida, dando uma visão holística da atualidade.

A seguir, algumas imagens de ambientes que considero que refletem esta fase de PÓS-MINIMALISMO

 

Os ambientes propostos pela empresa espanhola Gan Rugs para apresentar seus tapetes ilustram bem o uso de texturas e linhas no design de interiores, proporcionados tanto pelos materiais (seus tapetes e os revestimentos da arquitetura), quanto pela distribuição dos produtos no espaço. 

A maior parte dos tapetes da Gan Rugs é confeccionada manualmente, o que dá ainda mais sentido ao ponto em que digo que o produto artesanal cobra seu espaço nos ambientes contemporâneos, personalizando-os. Vejamos algumas imagens.

Os projetos das designers de interiores Luana Andressa Pereira e Juliana Silva também são uma excelente referência para esta fase Pós-Minimalismo. E cobram mais importância porque são projetos que trazem referências estéticas da Europa, principalmente da Itália, para seus projetos, muitos deles realizados para empreendedores internacionais que investem no Brasil. A pouco tempo, por exemplo, a dupla de designers fez uma viagem de trabalho a Torino, Itália, para uma imersão na empresa Pininfarina que lhes permitiu traduzir seu conceito estético para a realidade brasileira em um de seus projetos de investimento italiano. Usam as estratégias de linhas marcadas, texturas ricas que contrastam com as superfícies lisas e brilhosas, e investem no design das luminárias, explorando seus efeitos de luz. Todavia, observe que a “base”, o “pano de fundo” do projeto tende à linguagem mais minimalista. Vejamos algumas imagens.

 

A designer de interiores catarinense Marisa Lebarbenchon criou um espaço para a Casa Cor Santa Catarina 2019, o Living Paradise, que em meu ponto de vista consegue reunir todas as características desta fase de PÓS-MINIMALISMO. Buscando uma base predominantemente neutra, com facilidade de leitura visual, acrescentou elementos fundamentais para mexer com as EMOÇÕES do observador ou usuário do espaço. Usou texturas ricas contrastando com outras lisas, várias delas obtidas com trabalhos artesanais; trouxe o verde natural para dentro, no chão e em paredes; elegeu móveis com diferentes linhas, retas e curvas, que dinamizam o espaço sem sobrecarregá-lo; brincou com o efeito da luz artificial com a natural.

As decoradoras Ana Paula Remor e Fabiana Albuquerque, da Ra Interiores, realizam projetos de design de interiores que valorizam o uso de linhas e texturas em seus projetos. Têm uma forte preocupação com a ergonomia do espaço, e por isso buscam na linguagem mais minimalista este conceito do básico. Todavia, seu nicho de clientes aprecia materiais mais sofisticados e com alguns aspectos decorativos. A dupla consegue unir estes dois condicionantes de uma forma bastante eficaz.

Sobre a autora: 
Maria Pilar Arantes é graduada em Arquitetura e Urbanismo (Universidade Metodista Bennet/ 1992) , pós-graduada em Arquitetura e História da Cidade (Universidade Federal de Santa Catarina/ 1999), é empresária fundadora do Centro de Artes e Design em 1999, onde também é diretora e atua como docente e pesquisadora. Foi responsável pela criação do primeiro curso técnico em design de interiores da Grande Florianópolis/ SC em 1999, tendo elaborado todo plano de curso do mesmo, bem como de diversos cursos livres e de qualificação profissional da instituição. Especializada em Cursos In Company, já qualificou mais de 300 profissionais de grande empresas e lojas do ramo da decoração e design. Tem larga experiência em elaboração de planos de curso para ensino à distância – EaD, e desenvolvimento de material didático e avaliativo para os mesmos, já tendo lançado, até 2019, sete cursos EaD pelo Centro de Artes e Design, e participado também da elaboração de conteúdos, material didático e virtual para curso à distância do SENAI. Tem experiência prática em projetos e obras de arquitetura e design de interiores. Atua como palestrante em temas ligados à estética, história da arte, tecnologia dos materiais e técnicas construtivas, sustentabilidade, projetos de design de interiores. Escritora, lançou o livro “Fundamento da Estética em Design de Interiores” pela Editora MSPublishers; escreve para o Portal de Arquitetura ARQSC, para seu próprio blog e para meios digitais e físicos que a convidam. É também professora convidada de cursos de pós-graduação em design de interiores da Univali e outras universidades pelo Brasil. Estudiosa de História da Arte pela universidade espanhola UNED. 

Curriculo Lattes: Maria Pilar Arantes

Créditos das imagens – todas com uso autorizado pelos proprietários:

Gan Rugs / Marisa Lebarbenchon e Yael Gossis – Casa Cor SC 2019 (fotos de Mariana Boro). / Luana Andressa Pereira e Juliana Silva (fotos de autoria própria). / Ana Paula Remor e Fabiana Albuquerque – da Ra Interiores (fotos e 3D de autoria própria).

(Exceto pelas imagens da empresa Gan Rugs, os demais ambientes são projetos de ex-alunas do Centro de Artes e Design, atualmente destacadas no mercado nacional).

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